por Jacarishe » quinta jan 12, 2012 6:13 am
Eis o resumo de conferência pronunciada pela dra. Bárbara Moore e que apareceu na publicação "Life Natural", de Ganeshagar, Pudulottsi, S. Ry, Índia, novembro de 1960, e que confirma quase tudo o que ficou exposto nos resumos de Ereth e de Crook:
“Através de experimentos feitos comigo mesma, pude estabelecer que nem a energia nem o calor do corpo se obtêm pelos alimentos. É um fato inacreditável, talvez um paradoxo, mas, assim mesmo, verdadeiro, ter passado três meses nas montanhas da Suíça e da Itália, não comendo nada além da neve e bebendo água de neve.”
"Escalava montes elevados todos os dias; não estava simplesmente jejuando e sentada em uma cadeira, lendo e olhando a paisagem. Não, eu estava caminhando todos os dias desde o hotel até o sopé da montanha, a uma distância de até 24 kilômetros, escalando portanto uma altura de 2.000 a 2.500 metros, descendo em seguida e caminhando outros 24 a 32 kilômetros até o hotel.”
“Durante todo o jejum, escalava as montanhas e, se por motivo de chuva não podia subir à montanha, caminhava 80 a 96 kilômetros. Isso foi uma prova decisiva para mim. Ano após ano fiz a mesma coisa, para ter certeza se era verdade ou não. Pois podia ser que um ano fosse possível e no ano seguinte não o pudesse fazer, quero dizer, o próprio corpo não o conseguiria. Por isso, o fiz diversos anos e me convenci de que nem as energias nem o calor do corpo são gerados pelos alimentos ingeridos.”
“Ao fazer essa descoberta, propus-me a realizar a etapa seguinte, ou seja, ver se podia viver sem nenhum alimento, não só durante dois ou três meses, mas durante um período mais longo. Verifiquei que isso também é possível, mas não com um sistema normal de vida.”
“Quando estou vivendo nas montanhas, consigo fazê-lo, mas, ao descer, é muito mais difícil. O ar não é o mesmo, o ritmo de vida, os acontecimentos não permitem uma vida tão plácida como nas montanhas.”
“Tudo isso me fez pensar muito. Com o tempo penso viver do ar somente, pelo menos esse é o meu propósito. Enquanto isso, estou tratando de viajar ao redor da Terra, ver mais gente e deixar que mais gente me veja, para convencê-los de que minha descoberta é verídica. Poderão convencer-se de que vivo de uma dieta extremamente reduzida. Quando não estou caminhando durante o resto do ano, minha dieta consiste de sucos de frutas e vegetais, com mel e água, e isso é tudo. Com esse regime mantenho sempre a mesma energia e peso.”
“Sou uma pessoa extremamente ativa, e não tenho tempo para dormir. Ao todo durmo duas ou três horas por noite, o que é suficiente. Nunca estou cansada nem tenho fome ou sede. Que mais posso dizer ? Parece-me que o mais importante é não estar cansada nem ter fome ou sede, nem ter frio ou calor.Essas sensações paulatinamente desaparecem. Não quero dizer que estou completamente insensível às coisas que a gente deve enfrentar a vida toda, mas com o tempo é muito mais fácil de combatê-las. Vale a pena fazer um esforço para investigar essas coisas por si mesmo.”
Esse é, pois, um depoimento de que o sétimo degrau, o hidrojejum, é possível, junto à natureza, tomando água pura das fontes ou da neve, ou das chuvas, respirando o ar puro e cheio de vitalidade dos bosques, das flores, ou do alto das montanhas, despreocupadamente, fazendo exercícios físicos suficientes para ativar toda a máquina do organismo humano.
A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original. (Albert Einstein)